
terça-feira, 17 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
CONTRA A ESCURIDAO DA CIDADANIA CULTURAL
Não quero que meus versos
batam à porta de ninguém.
Prefiro que entrem
pelas fechaduras lacradas
dos ouvidos dormentes
Que eles saltem
as janelas dos olhos
enquanto estes dormem
e despertem
desejos nos pesadelos
das noites em claro
Que desçam
pelas frestas dos velhos
telhados pensamentos
e os renovem
antes que o inverno das dores
de gota em gota
afogue a esperança
do dia ensolarado
Quero meus versos
inconvenientes
invasores
sorrateiros
Pela necessidade
do susto
que nos tira a rotina
medíocre dos dias
batam à porta de ninguém.
Prefiro que entrem
pelas fechaduras lacradas
dos ouvidos dormentes
Que eles saltem
as janelas dos olhos
enquanto estes dormem
e despertem
desejos nos pesadelos
das noites em claro
Que desçam
pelas frestas dos velhos
telhados pensamentos
e os renovem
antes que o inverno das dores
de gota em gota
afogue a esperança
do dia ensolarado
Quero meus versos
inconvenientes
invasores
sorrateiros
Pela necessidade
do susto
que nos tira a rotina
medíocre dos dias
Marcadores:
atriz e militante do OCUPARTE,
Lilia Diniz,
poeta
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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